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Quatro anos depois, continuam as dúvidas sobre o desaparecimento de Zé do Pipo

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Quatro anos depois, continuam as dúvidas sobre o desaparecimento de Zé do Pipo

Zé do Pipo desapareceu na madrugada de 6 de novembro de 2018, sem deixar rasto, mas com muitas dúvidas. Quatro anos depois, sem corpo e grandes pistas, muitos se questionam sobre o que realmente aconteceu nessa madrugada, em Peniche.

De uma investigação que deixou muito a desejar, numa “trapalhada” que a revista The Mag revisita agora. Na altura em que desapareceu, rapidamente se apontou para um possível suicídio. O carro com os seus bens foi encontrado junto ao mar, o que deixou essa possibilidade de ele se ter atirado.

Isso porque Zé do Pipo sofria de depressão, era bipolar e já tinha falado nessa possibilidade de se atirar ao mar. No entanto, apesar das buscas, o corpo nunca apareceu e a investigação não resultou em nada.

Com essa hipótese mais provável de ele se ter atirado, a polícia nem teria procurado outras possibilidades, como um homicídio, rapto ou simplesmente uma fuga. O suicídio foi a tese que todos aceitaram e poderiam ter descurado outras provas.

Por exemplo, o carro e os bens do cantor foram entregues à esposa, sem que se fizesse primeiro qualquer perícia, ficando logo as possíveis provas contaminadas. Aliás, a esposa, Celeste Roberto, que, sem se perceber porquê, também terá apagado o disco rígido do computador pessoal de Zé do Pipo, antes de o vender. Também vendeu o carro e, com isso, várias provas poderão ter desaparecido, sem que a polícia tenha investigado, por acreditar apenas nessa tese do suicídio.

Quatro anos depois, há ainda muitas respostas por dar, até porque nunca apareceu um corpo. Apesar disso e deste processo não estar fechado, os pais, Carlos e Rosa, acreditam no suicídio do filho e, mesmo sem corpo, fazem o seu luto.

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