Uma reportagem conjunta do consórcio de jornalistas de investigação foi transmitida na SIC, no Setenta e Quatro, no Expresso e no Público, e está a chocar a todos. Mais de 500 agentes de autoridade, entre militares da GNR e agentes da PSP, foram referenciados pelas suas publicações de ódio, nas redes sociais.
Pedro Coelho, Filipe Teles, Cláudia Marques Santos e Paulo Pena são os nomes por trás de uma investigação intensiva, de anos, que analisou milhares de publicações. Para muitos, o ódio destes agentes da autoridade não surpreende, mas ainda assim, não deixa de ser chocante.
Centenas de agentes de autoridade foram apanhados a fazer, de forma pública, o que a lei e os regulamentos internos das suas forças policiais tanto proíbem. Várias mensagens foram divulgadas e podem encontrar-se incentivos à violência.
“Procura-se sniper com experiência em ministros e presidentes, políticos corruptos e gestores danosos”, “Enquanto não limparem um ou dois políticos, não fazem nada…”, são algumas das muitas mensagens muito perigosas. Tudo de agentes que se encontram no ativo, apesar destas mensagens terem sido escritos nos perfis públicos dos referidos agentes.
“Muitos deles usam o seu nome verdadeiro e os seus perfis pessoais para fazer ameaças e praticar uma longa lista de crimes públicos, bem como dezenas de infrações muito graves aos seus códigos de conduta e estatuto profissional”, revela a reportagem.