Rodrigo Malta estava a trabalhar em Angola e morreu no sábado, 19 de novembro. O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português está a acompanhar este caso, sempre em contacto com a família. De acordo com o jornal online Notícias do Sorraia, o emigrante português, de Coruche, faleceu na sequência de um acidente de viação.
O MNE “através do Consulado-Geral de Portugal em Luanda, está a acompanhar a situação, em contacto com a família e a entidade empregadora” e mostra ainda “disponibilidade para o apoio consular necessário, nomeadamente registo do óbito e emissão do alvará de trasladação”, revelou fonte do MNE, em declarações à agência LUSA.
Rodrigo era conhecido em Coruche, onde foi forcado e existe particular comoção entre o grupo de Forcados locais, que têm expressado o seu pesar, através das redes sociais, ainda sem conseguirem acreditar em tão triste tragédia.
“Hoje um dos nossos partiu para aquela que é a derradeira pega da vida. O Rodrigo ´aço` honrou com a maior das valentias a nossa jaqueta materializando com sua amizade e camaradagem aquilo que é ser forcado”, pode ler-se na página do Facebook dos Forcados Amadores de Coruche, quando se multiplicam as homenagens nesta rede social.
“O que é que se escreve numa situação destas??? Realmente esta vida tem coisas que a razão desconhece…oh meu querido Rodrigo!!! Ainda parece que foi ontem que nos encontrámos aqui em Benavente, nas “danças” das nossas filhas e ficámos à conversa, a reviver momentos como este…tu eras e continuarás sempre a ser um dos bons! Que privilégio enorme foi o meu, por te ter conhecido, por ter privado contigo e puder chamar-te amigo. Descansa em paz, olha por nós e pelos nossos. Vou continuar a ver-te aqui, no corredor de casa,
todos os dias, através deste excelente momento em que uma vez mais foste
artista e exímio na tua arte. Aço”, é uma das muitas mensagens de pesar no Facebook.
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