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Rodrigo Guedes de Carvalho volta a emocionar o país com discurso incrível sobre o Mundial do Qatar

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Rodrigo Guedes de Carvalho volta a emocionar o país com discurso incrível sobre o Mundial do Qatar

O Mundial do Qatar já foi por demais criticado, por várias razões relacionadas com a discriminação que perpetua neste país. A FIFA, no entanto, escolheu o país e tem concordado com todos os movimentos de opressão. Por exemplo, no que refere à braçadeira arco-íris e a ‘One Love’. Num país onde a homossexualidade é proibida e considerada crime, os capitães de equipa foram impedidos de usar o símbolo que representa diferentes raças, origens, identidades de género e orientações sexuais.

Kane e Van Dijk lamentaram não poder levar essa braçadeira no braço, Neuer teve mesmo o seu braço inspecionado e foi obrigado a retirá-la antes do jogo. Não ficaram por aqui as proibições. Um jornalista dinamarquês estava em direto, com essa mesma braçadeira no braço, e foi travado pela polícia. Este foi o motivo que levou a um discurso importante de Rodrigo Guedes de Carvalho.

“O garrote chegou à liberdade de Imprensa. Pelo menos um jornalista, um dinamarquês, foi abordado pelas autoridades quando estava a efetuar um direto para o seu canal e foi forçado a retirar a braçadeira.

Isto é significativo e é grave. Convém relembrar, de vez em quando, que o jornalismo que não pode, ou não deve, exibir preferências políticas, ideológicas, clubísticas, religiosas pode e deve ser feito com os valores da vigilância e da defesa do bem comum.

Por isso, o jornalismo sério denuncia atrocidades, investiga corrupções, revela bastidores sórdidos que roubam, humilham e vitimam a população geral. O jornalismo tem, pois, uma causa: a da Humanidade. E, por isso, venho apenas lembrar que esta braçadeira não é uma bomba, um míssil que possa assustar regimes.

Trata-se de lembrar apenas que cada ser humano tem o direito de se apaixonar por quem quiser. Em relações adultas e consensuais tem o direito a relações sexuais e emocionais com quem quiser. Cada ser humano tem o direito de amar quem quiser. Sem esta noção básica de tolerância, o caminho para outros perigos à liberdade ficam abertos. E a História já nos deu muitas lições”, concluiu o pivô da SIC. Vale a pena ouvir esta mensagem:

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