O funeral de Claudisabel aconteceu na manhã desta sexta-feira, 23 de dezembro, na igreja de São Francisco, em Loulé. A cantora, de 46 anos, faleceu na segunda-feira, 19 de dezembro, na sequência de um acidente de viação, quando regressava ao Algarve, após ter estado a cantar no programa ‘Domingão’, da SIC, na tarde de domingo. A viagem tardia terminou da pior forma, com a cantora a sofrer o acidente fatal perto das duas horas da manhã.
A autópsia foi realizada, apesar de não serem revelados os resultados, mas algumas informações indicam que a cantora se terá sentido mal durante a viagem e que terá encostado na berma da autoestrada, quando o seu carro – um Smart – terá sido abalroado por um outro veículo, um Audi A4.
Estas são as informações que têm sido veiculadas por vários órgãos de comunicação social, mas a polícia está a investigar este acidente trágico. O que sempre acontece quando há vítimas mortais, como foi infelizmente o caso.
A revista TV Mais revela as declarações de uma das primeiras testemunhas a chegar ao local do acidente, um condutor que foi ultrapassado uns quilómetros antes por esse Audi A4, que deixou entender que esse condutor estivesse alcoolizado. “O carro que lhe bateu tinha passado por mim uns quilómetros antes do sucedido, vinha a ocupar as duas vias e eu tive de me desviar para a berma para ele não me bater”, disse a testemunha.
Revelações que podem ser importantes para o desfecho deste caso. De acordo com o comentador da CMTV, Rui Pereira, o condutor do Audi, que bateu no Smart de Claudisabel e o catapultou por 40 metros, pode ser acusado por homicídio negligente, caso seja provada a infração por álcool, excesso de velocidade ou até condução distraída ou negligente. Tem é que haver uma prova que “houve violação do dever de cuidado que lhe é imposto legalmente”, disse o jurista.