Cristiano Ronaldo está a jogar no Al Nassr, da Arábia Saudita, num negócio que foi intermediado pelo amigo Ricardo Regufe. De acordo com a imprensa, o empresário terá faturado 30 milhões de euros com esta transferência do cinco vezes melhor jogador do mundo para o futebol asiático. Quem ficou para trás foi Jorge Mendes, uma relação longa, de sucesso, e que acabou, de acordo com o jornal espanhol El Mundo, pelas exigências de CR7. O jornal revela o que motivou a rutura.
De acordo com o jornal, o agente Jorge Mendes estaria incomodado com algumas decisões que Ronaldo foi forçando nos últimos anos, o que levou a que a relação se fosse deteriorando. “Mendes perdeu influência. Cristiano só escuta o que quer ouvir e encontra essas palavras na sua companheira, Georgina Rodríguez, e num novo ambiente no qual ele é o epicentro”, revelou uma fonte próxima ao jornal El Mundo.
Depois, chegou o ultimato. “Ou me consegues o Bayern ou o Chelsea, ou rompemos”, terão sido as palavras de Cristiano Ronaldo para o super-agente, que ainda tentou amenizar a sua situação. Jorge Mendes entrou em contacto com dirigentes de Chelsea e Bayern, o que aliás foi muito falado durante o último verão, mas sem sucesso.
O Bayern revelou publicamente que o jogador era um dos melhores do mundo, mas não se enquadrava na política do clube. O Chelsea, ainda com Thomas Tuchel, mostrou agrado com a ideia, mas o treinador nem por isso. Ainda assim, a decisão final de ambos os clubes terá chegado quando o jogador se recusou a fazer a pré-temporada com o Manchester United. Aí, tanto Bayern como Chelsea tiveram a certeza que, por muito rentável que o nome Ronaldo pudesse ser, o jogador poderia ser um problema. E rejeitaram o jogador.
E Cristiano manteve a palavra. Jorge Mendes não o conseguiu colocar no Chelsea ou Bayern e o jogador cortou relações com o seu empresário, que era quase um membro da família, como revela a mesma fonte. “O que está quebrado não é um simples contrato, porque Mendes nunca contratou os seus jogadores. O que está quebrado é muito mais, uma relação paterna, familiar e até corporativa na empresa Polaris, que administrava os seus direitos de imagem. O agente é padrinho de um dos filhos do jogador e vice-versa”, escreve ainda o jornal El Mundo.